Geração de decepcionados
Nos últimos tempos temos assistidos ao peregrinar de crentes evangélicos de uma igreja para outra. São pessoas que, decepcionadas com uma igreja, partem para outra e continuam sempre buscando pela igreja “ideal”.
Esse fenômeno tem ocorrido com maior frequência nos grandes centros urbanos, aonde um enorme contingente de evangélicos vem transitando de uma igreja a outra fazendo surgir algo que os sociólogos chamam de “trânsito religioso”.
Em verdade essas pessoas estão em busca de respostas imediatas para os seus problemas pessoais. E o pior é que, de certa forma, são incentivadas por “teólogos” neopentecostais que transformam o Reino de DEUS em balcão de negócios.
Porém, aliado a esse fato existe, ainda, outro: o de que vivermos na era onde tudo ocorre com enorme rapidez. A informação gerada em um canto do mundo é imediatamente repassada para tudo o mundo; e em tempo real. Essa é a era da informática, onde tudo acontece de forma muito acelerada e são os computadores que conseguem realizar essa enorme façanha de transmitir em tempo real.
Graças a esse fenômeno, hoje assistimos dentro de nossas casas, sentados confortavelmente em nossas poltronas o desenrolar de uma guerra que está se processando do outro lado do mundo, exatamente no momento em que ela está ocorrendo. Mas é também, devido a esses novos tempos, que as pessoas exigem que as respostas para as suas dúvidas sejam dadas de forma muito rápida. Hoje em dia as pessoas não têm paciência para aguardar o tempo certo.
E, os novos convertidos, quando não conseguem respostas imediatas aos seus desejos, mudam de igreja em busca da “igreja que de fato tenha unção” e onde “o trabalhar de DEUS” se faça na velocidade que eles desejam. Esse “migrar” religioso acaba fazendo surgir os nômades da fé.
Porém, o quê de fato essas pessoas buscam nas igrejas? Elas realmente buscam a DEUS?Não! Essas pessoas, na realidade, não estão buscando a DEUS. Elas buscam curas milagrosas, enriquecimento; solução para seus problemas pessoais, que vai desde a falta de dinheiro até a falta de emprego. E essas pessoas estão buscando essas coisas baseados nas promessas que lhes são feitas pelos “teólogos” da teologia da prosperidade, que prometem acabar com as enfermidades e com a pobreza.
A prosperidade não é o problema, ao contrário, mas o grande problema está na doutrina proposta pelos “teólogos da prosperidade”. Segundo eles o crente de verdade, deve morar em mansão, ter carros 0K, quando não importados; muito dinheiro em aplicações e conta corrente e nunca ficar doente. Quando isso não acontece, é porque ele não tem fé, está em pecado ou debaixo do poder de Satanás.
Isso não é verdade, caso contrário teríamos que começar a pensar que Paulo e tantos outros discípulos de Jesus tinham falta de fé, ou então estavam em pecado, ou ainda pior: que apesar de estarem difundindo o evangelho de Cristo, de estarem testemunhando a Cristo, até mesmo com suas vidas, estavam sob o poder de Satanás.
Entretanto, o foco principal, não está no eles estão fazendo, mas sim naquilo que nós estamos deixando de fazer.
E nós não estamos cumprindo a contento o “IDE” do Senhor. Eles exploram com maestria a mídia, colocando um forte apelo emotivo aos cultos e fazendo crer que a manifestação emocional é mais importante do que uma verdadeira e responsável reflexão da Palavra de DEUS.
E nós nos calamos!!!
Muitas vezes não damos um discipulado realmente embasado em princípios apenas bíblicos e colocamos pessoas despreparadas para cuidar daqueles que estão chegando. Quando, de fato, deveríamos dar maior atenção a quem chega, colocando pessoas maduras na fé para doutriná-los e dotá-los de verdadeiro ensinamento cristão.
E é ai, através de um discipulado sério, que estará o nosso diferencial. Se analisarmos os dados de que, a cada dia mais e mais pessoas vem se “convertendo” ao evangelho e, contudo cresce assustadoramente o índice de violência, de consumo e tráfico de drogas, chegando mesmo a estar fora de controle das autoridades, temos que perguntar: Que evangelho é esse que está sendo pregado e não traz mudanças à sociedade? Que evangelho é esse que não transforma uma sociedade corrupta e pecadora, em uma sociedade de pessoas arrependidas, remidas e santas?
São reflexões que devemos fazer até mesmo como forma de aglutinar. Pois é certo que dentro de mais algum tempo haverá uma forte decepção com a mensagem e com a falta de ética neopentecostal. E, após o período decepcionante, é bem provável que muitos se voltem para a Bíblia de forma responsável.
Mas, ai também é o momento em que deveremos estar preparados para receber e cuidar dessas pessoas que, certamente virão machucadas, magoadas, traídas e absolutamente decepcionadas com as igrejas. Até porque, o neopentecostalismo, com toda certeza, pode ser definido como: "vigoroso na sua ação evangelizadora, na capacidade de agrupar pessoas, mas absolutamente frágil na sua ação discipuladora e disciplinadora" e nossas ações devem pautar-se exatamente no sentido de discipularmos, disciplinarmos e direcionarmos às pessoas em direção ao Caminho do Reino de DEUS.
Nos últimos tempos temos assistidos ao peregrinar de crentes evangélicos de uma igreja para outra. São pessoas que, decepcionadas com uma igreja, partem para outra e continuam sempre buscando pela igreja “ideal”.
Esse fenômeno tem ocorrido com maior frequência nos grandes centros urbanos, aonde um enorme contingente de evangélicos vem transitando de uma igreja a outra fazendo surgir algo que os sociólogos chamam de “trânsito religioso”.
Em verdade essas pessoas estão em busca de respostas imediatas para os seus problemas pessoais. E o pior é que, de certa forma, são incentivadas por “teólogos” neopentecostais que transformam o Reino de DEUS em balcão de negócios.
Porém, aliado a esse fato existe, ainda, outro: o de que vivermos na era onde tudo ocorre com enorme rapidez. A informação gerada em um canto do mundo é imediatamente repassada para tudo o mundo; e em tempo real. Essa é a era da informática, onde tudo acontece de forma muito acelerada e são os computadores que conseguem realizar essa enorme façanha de transmitir em tempo real.
Graças a esse fenômeno, hoje assistimos dentro de nossas casas, sentados confortavelmente em nossas poltronas o desenrolar de uma guerra que está se processando do outro lado do mundo, exatamente no momento em que ela está ocorrendo. Mas é também, devido a esses novos tempos, que as pessoas exigem que as respostas para as suas dúvidas sejam dadas de forma muito rápida. Hoje em dia as pessoas não têm paciência para aguardar o tempo certo.
E, os novos convertidos, quando não conseguem respostas imediatas aos seus desejos, mudam de igreja em busca da “igreja que de fato tenha unção” e onde “o trabalhar de DEUS” se faça na velocidade que eles desejam. Esse “migrar” religioso acaba fazendo surgir os nômades da fé.
Porém, o quê de fato essas pessoas buscam nas igrejas? Elas realmente buscam a DEUS?Não! Essas pessoas, na realidade, não estão buscando a DEUS. Elas buscam curas milagrosas, enriquecimento; solução para seus problemas pessoais, que vai desde a falta de dinheiro até a falta de emprego. E essas pessoas estão buscando essas coisas baseados nas promessas que lhes são feitas pelos “teólogos” da teologia da prosperidade, que prometem acabar com as enfermidades e com a pobreza.
A prosperidade não é o problema, ao contrário, mas o grande problema está na doutrina proposta pelos “teólogos da prosperidade”. Segundo eles o crente de verdade, deve morar em mansão, ter carros 0K, quando não importados; muito dinheiro em aplicações e conta corrente e nunca ficar doente. Quando isso não acontece, é porque ele não tem fé, está em pecado ou debaixo do poder de Satanás.
Isso não é verdade, caso contrário teríamos que começar a pensar que Paulo e tantos outros discípulos de Jesus tinham falta de fé, ou então estavam em pecado, ou ainda pior: que apesar de estarem difundindo o evangelho de Cristo, de estarem testemunhando a Cristo, até mesmo com suas vidas, estavam sob o poder de Satanás.
Entretanto, o foco principal, não está no eles estão fazendo, mas sim naquilo que nós estamos deixando de fazer.
E nós não estamos cumprindo a contento o “IDE” do Senhor. Eles exploram com maestria a mídia, colocando um forte apelo emotivo aos cultos e fazendo crer que a manifestação emocional é mais importante do que uma verdadeira e responsável reflexão da Palavra de DEUS.
E nós nos calamos!!!
Muitas vezes não damos um discipulado realmente embasado em princípios apenas bíblicos e colocamos pessoas despreparadas para cuidar daqueles que estão chegando. Quando, de fato, deveríamos dar maior atenção a quem chega, colocando pessoas maduras na fé para doutriná-los e dotá-los de verdadeiro ensinamento cristão.
E é ai, através de um discipulado sério, que estará o nosso diferencial. Se analisarmos os dados de que, a cada dia mais e mais pessoas vem se “convertendo” ao evangelho e, contudo cresce assustadoramente o índice de violência, de consumo e tráfico de drogas, chegando mesmo a estar fora de controle das autoridades, temos que perguntar: Que evangelho é esse que está sendo pregado e não traz mudanças à sociedade? Que evangelho é esse que não transforma uma sociedade corrupta e pecadora, em uma sociedade de pessoas arrependidas, remidas e santas?
São reflexões que devemos fazer até mesmo como forma de aglutinar. Pois é certo que dentro de mais algum tempo haverá uma forte decepção com a mensagem e com a falta de ética neopentecostal. E, após o período decepcionante, é bem provável que muitos se voltem para a Bíblia de forma responsável.
Mas, ai também é o momento em que deveremos estar preparados para receber e cuidar dessas pessoas que, certamente virão machucadas, magoadas, traídas e absolutamente decepcionadas com as igrejas. Até porque, o neopentecostalismo, com toda certeza, pode ser definido como: "vigoroso na sua ação evangelizadora, na capacidade de agrupar pessoas, mas absolutamente frágil na sua ação discipuladora e disciplinadora" e nossas ações devem pautar-se exatamente no sentido de discipularmos, disciplinarmos e direcionarmos às pessoas em direção ao Caminho do Reino de DEUS.
SOLO DEO GLORIA!!!!
Publicado por: José Luiz dos Santos Guerrero (Coord. de Informática na UMMBESP; Secretário Executivo UMMBALP)
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